Kremlin diz que Trump convidou Putin para reunião bilateral na Casa Branca

  • Por Estadão Conteúdo
  • 02/04/2018 13h40
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Agência EFE Agência EFE Trump e Putin conversaram por telefone em 20 de março, onde o presidente americano parabenizou o líder russo pela vitória na eleição presidencial do país

O assessor do Kremlin Yuri Ushakov afirmou nesta segunda-feira que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convidou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para visitar a Casa Branca quando os dois conversaram por telefone no mês passado. Apesar disso, Ushakov disse que os dois países não iniciaram nenhum preparativo para a visita.

Trump e Putin conversaram por telefone em 20 de março, onde o presidente americano parabenizou o líder russo pela vitória na eleição presidencial do país. A Casa Branca e o Kremlin disseram, na época, que os dois presidentes discutiram um encontro. De acordo com o assessor do governo russo, Trump convidou Putin para a Casa Branca durante a ligação. No entanto, os governos não tiveram tempo de começar a organizar uma reunião antes que os EUA se unissem ao Reino Unido e a mais duas dúzias de aliados para a expulsão de diplomatas russos, em um movimento que culpa Moscou pelo envenenamento de um ex-espião russo em solo britânico.

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, confirmou que Trump convidou Putin para visitar Washington durante a ligação, mas disse que a Casa Branca está entre “vários locais potenciais” que os dois líderes discutiram para a realização de uma reunião bilateral.

“Como o próprio presidente confirmou em 20 de março, horas após sua última chamada com Putin, os dois discutiram uma reunião bilateral no ‘futuro não muito distante’ em uma série de locais potenciais, incluindo a Casa Branca”, comentou Sanders, acrescentando que o governo não fez mais comentários sobre o assunto.

Alguns congressistas republicanos criticaram Trump por ligar para Putin para parabenizar a vitória do líder russo. Trump defendeu sua decisão no Twitter, ao dizer que o ex-presidente Barack Obama fez o mesmo gesto em 2012. Durante o telefonema, Trump não abordou a suposta interferência do Kremlin na eleição presidencial americana de 2016 ou o envolvimento do governo russo no envenenamento do ex-espião Sergei Skripal.

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