Líder opositora pede ao mundo que reconheça Urrutia como ‘presidente eleito’ da Venezuela

Corina reafirmou seu apelo às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas e às diversas forças policiais para que ‘cumpram seu dever, que é defender a soberania popular’

  • Por Jovem Pan
  • 10/09/2024 06h18 - Atualizado em 10/09/2024 06h19
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Henry Chirinos/EFE CARACAS (VENEZUELA), 25/07/2024.- Edmundo González Urrutia, candidato à presidência da Venezuela pela Plataforma Unitária (PUD), e a líder antichavista María Corina Machado “Pedimos à comunidade internacional, e ratificamos hoje mais do que nunca, que proceda com o reconhecimento de Edmundo González Urrutia como presidente eleito”, declarou

A líder opositora María Corina Machado pediu nesta segunda-feira (9) à comunidade internacional que reconheça o candidato antichavista Edmundo González Urrutia como “presidente eleito” da Venezuela, apesar de o presidente do país, Nicolás Maduro, ter sido proclamado vencedor das eleições de 28 de julho pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). “Pedimos à comunidade internacional, e ratificamos hoje mais do que nunca, que proceda com o reconhecimento de Edmundo González Urrutia como presidente eleito”, declarou a ex-deputada, principal apoiadora do líder da Plataforma Unitária Democrática (PUD), o maior bloco de oposição ao governo Maduro.

Para ela, as “pressões” e a “coerção” denunciadas pelo ex-candidato durante sua viagem da Venezuela para a Espanha neste fim de semana, após um pedido de asilo e a concessão de salvo-conduto pelo governo, aumentam “a urgência de proceder” ao seu “reconhecimento”. Machado enfatizou que hoje “nenhum governo democrático reconheceu a fraude de Nicolás Maduro” e ressaltou que “a base do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), as Forças Armadas e a polícia”, assim como os países “aliados ao regime”, sabem que Urrutia “é o presidente eleito e será assim, esteja ele na Venezuela ou em qualquer lugar do mundo”.

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Ela também afirmou que, apesar da saída do líder da PUD do país, cujos detalhes serão divulgados “no devido tempo”, a “agenda e a estratégia permanecem as mesmas” e serão desenvolvidas com “inteligência, resiliência, audácia e prudência”. “Se a saída de Edmundo muda alguma coisa, de alguma perspectiva, pode aumentar o risco para mim, não sei, mas, em todo caso, decidi ficar na Venezuela e acompanhar a luta daqui enquanto ele faz isso de fora”, reiterou.

A líder opositora reafirmou seu apelo às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) e às diversas forças policiais para que “cumpram seu dever, que é defender a soberania popular, e não atuem em violação dos direitos humanos”. Machado fez as declarações durante a apresentação de um documento assinado por mais de 200 venezuelanos, representando diferentes setores e organizações, para reivindicar a vitória eleitoral de Urrutia.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte

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