EUA, Canadá, França, Reino Unido e Alemanha prometem ‘sanções rápidas’ à Rússia se Ucrânia for invadida

Líderes das principais potências ocidentais fizeram reunião virtual para discutir a crise no Leste Europeu; governo americano diz que Exército russo pode atacar país vizinho a qualquer momento

  • Por Jovem Pan
  • 11/02/2022 20h31 - Atualizado em 11/02/2022 20h51
Reprodução/Twitter/Steffen Hebestreit Chanceler da Alemanha Chanceler da Alemanha discute situação da Ucrânia com líderes de outros países

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, participou de uma reunião virtual nesta sexta-feira, 11, com os líderes do Canadá, Justin Trudeau, da França, Emmanuel Macron e do Reino Unido, Boris Johnson, e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz. Também participaram do encontro os presidentes da Polônia, Andrzej Duda, da Romênia, Klaus Iohannis, o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, além dos presidentes da Comissão Europeia, o presidente do Conselho Europeu e o secretário-geral da Otan. Os chefes de Estado discutiram a possível invasão russa à Ucrânia e prometeram implementar sanções “rápidas e profundas” contra a Rússia caso haja escalada da tensão. “Troca importante sobre a situação de segurança muito séria na Ucrânia. Os aliados estão determinados a trabalhar para implementar sanções rápidas e profundas contra a Rússia caso haja mais violações da integridade territorial e da soberania da Ucrânia”, declarou Steffen Hebestreit, porta-voz do governo alemão, em sua conta do Twitter.

O secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Anthony Blinken, afirmou a jornalistas nesta sexta-feira, 11, que uma eventual invasão da Rússia à Ucrânia é iminente e pode acontecer nos próximos dias. De acordo com o governo norte-americano, os russos devem ocupar a capital ucraniana, Kiev, em até dois dias. “Como dissemos, estamos em um período em que uma invasão pode começar a qualquer momento. Para ser claro, isso inclui durante as Olimpíadas. Simplificando, continuamos a ver sinais muito preocupantes da escalada russa, incluindo novas forças chegando à fronteira. E deixamos muito claro que qualquer cidadão americano que permaneça na Ucrânia deve sair agora”. Ele também afirmou que a Casa Branca continuará a “retirar nossa embaixada” de Kiev.

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