Lula encontra chanceler da Alemanha e primeira-ministra da Itália em seu último dia no G7

Na sexta-feira, presidente se reuniu com o papa Francisco e líderes de França, Índia e da Comissão Europeia; ele chega ao Brasil no domingo, onde encontrará cenário de turbulência política

  • Por da Redação
  • 15/06/2024 06h58
Ricardo Stuckert/PR Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Encontro com Sua Santidade o Papa Francisco , no Hotel Borgo Egnazia. Puglia O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrou o papa Francisco na Itália

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerra neste sábado (15) sua participação na cúpula do G7, na Itália, com duas importantes reuniões bilaterais. Antes de retornar ao Brasil, Lula se encontrará com Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, e Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana e anfitriã do evento. Lula iniciará o dia com Scholz, com quem discutirá temas de interesse comum entre Brasil e Alemanha. Essa reunião reforça os laços estabelecidos durante a visita do chanceler ao Brasil, em janeiro de 2023, e a ida de Lula à Alemanha, em dezembro do ano passado. Em seguida, o chefe do Executivo brasileiro se encontrará com Meloni. A primeira-ministra italiana esteve recentemente em Kiev, mostrando apoio à Ucrânia no conflito contra a Rússia. Os dois líderes discutirão questões globais e regionais, além de reforçar a cooperação entre Brasil e Itália.

Na sexta-feira, Lula manteve uma agenda intensa, reunindo-se com o papa Francisco e líderes de França, Índia e da Comissão Europeia. Entre os temas abordados, destacam-se a reforma do Conselho de Segurança da ONU, guerra na Ucrânia e combate ao garimpo ilegal. Lula também reafirmou apoio à entrada da Turquia nos Brics durante encontro com o presidente turco Tayyip Erdogan e discutiu a participação do primeiro-ministro indiano Narendra Modi na cúpula do G20, que será realizada no Brasil no final do ano.

O retorno de Lula ao Brasil ocorre em um momento de desafios políticos. Recentemente, o governo enfrentou derrotas no Congresso, além de amargar a anulação do leilão de arroz importado e ver o indiciamento do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, por suspeita de corrupção. Além disso, projetos polêmicos avançaram na Câmara dos Deputados, incluindo a equiparação do aborto ao crime de homicídio e a proposta de proibição de delações premiadas de presos, que pode beneficiar opositores de Lula. O presidente também precisará lidar com um princípio de crise no Ministério da Fazenda, onde o ministro Fernando Haddad enfrenta dificuldades para equilibrar as contas públicas.

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Lula já declarou que discutirá a situação com Juscelino Filho antes de tomar qualquer decisão, reafirmando que o ministro tem direito de provar sua inocência. O presidente e a primeira-dama, Janja, embarcarão de volta ao Brasil no início da tarde deste sábado, com chegada prevista em Brasília para a madrugada de domingo (16).

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