Macron diz que apoiará, junto a Lula, a ‘aspiração do povo venezuelano por eleição transparente’

O presidente francês também apoiou ‘a posição de Brasil, Colômbia e México’ expressa em um comunicado na quinta-feira passada, no qual os três países exigiram da Venezuela a divulgação das atas eleitorais

  • Por Jovem Pan
  • 05/08/2024 19h04
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Ricardo Stuckert/PR Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião bilateral com o Presidente da República Francesa, Emmanuel Macron, no Palácio do Planalto Presidente Lula durante reunião bilateral com o Presidente da República Francesa, Emmanuel Macron, no Palácio do Planalto, em março de 2024

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse, nesta segunda-feira (5), que apoiará, juntamente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o povo da Venezuela em sua busca por “transparência” após a questionada reeleição de Nicolás Maduro. “Juntamente com o presidente @Lulaoficial [Lula], apoiamos a aspiração do povo venezuelano por uma eleição transparente. Esta exigência está no coração de qualquer democracia”, disse Macron nas redes sociais após uma conversa telefônica com o presidente brasileiro.

Após as eleições de 28 de julho, marcadas por denúncias de fraude, Maduro foi confirmado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) como presidente reeleito com 52% dos votos frente a 43% do candidato opositor, Edmundo González Urrutia. Estados Unidos, Peru, Argentina, Uruguai, Equador, Costa Rica e Panamá reconheceram González como vencedor, enquanto outros países, como o Canadá, pediram a publicação dos resultados completos. Por sua vez, Brasil, Colômbia e México tentam impulsionar um acordo político. Rússia e China apoiaram Maduro.

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A Presidência informou, por meio de nota, que Macron “elogiou” a posição do Brasil “de estímulo ao diálogo entre o governo e a oposição” na Venezuela. O presidente francês também apoiou “a posição de Brasil, Colômbia e México” expressa em um comunicado na quinta-feira passada, no qual os três países exigiram da Venezuela a divulgação das atas eleitorais e uma “verificação imparcial dos resultados”.

No domingo, o Conselho da União Europeia disse que “na falta de provas que os respaldem”, os boletins da autoridade eleitoral venezuelana “não podem ser reconhecidos”. O papa Francisco, por sua vez, pediu, no Vaticano, que se busque “a verdade”.

Veja post de Macron

*Com informações da AFP
Publicado por Carolina Ferreira

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