Macron visita hospital para pacientes com coronavírus na França

Até o momento, 18 pessoas estão infectadas pelo novo coronavírus na França

  • Por Jovem Pan
  • 27/02/2020 15h16 - Atualizado em 27/02/2020 15h21
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EFE/EPA/MARTIN BUREAU / POOL MAXPPP OUT Macron visita hospital em Paris nesta quinta-feira (27). Pacientes com coronavírus são tratados no local

Durante uma visita a um hospital em Paris que trata pacientes infectados pelo novo coronavírus nesta quinta-feira (27), o presidente da França, Emmanuel Macron, alertou para a chegada iminente de uma epidemia e prometeu tratá-la da melhor maneira possível.

“Estamos enfrentando uma crise, uma epidemia que está chegando. Teremos que enfrentá-la da melhor maneira, enquanto a vida continua. Nós sabemos que estamos apenas no começo. Vamos garantir que todos os prestadores de cuidados de saúde tomem as decisões certas”, declarou Macron no Hospital Pitié-Salpêtrière, onde a segunda morte por Covid-19 foi relatada nesta quarta.

O chefe de governo viajaria para a Itália ainda nesta quinta para participar de um encontro bilateral franco-italiano na cidade de Nápoles. O presidente passou horas com médicos no centro hospitalar, onde visitou espaços dedicados às doenças infecciosas e à reanimação.

Macron ouviu dos médicos que o vírus já está circulando na França e que é muito provável que a situação nas próximas horas seja semelhante à que a Itália está passando, com centenas de pessoas infectadas e cidades inteiras em quarentena.

Até agora, 18 pessoas foram diagnosticadas como infectadas pelo SARS-CoV-2 na França, duas das quais não estiveram nas áreas de risco. O presidente pediu aos profissionais de saúde que se organizassem para lidar melhor com o vírus sem causar efeitos de pânico na população.

Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro, Édouard Philippe, recebeu nesta quinta os líderes de todos os partidos do país para informá-los sobre a situação e os planos do governo diante de uma possível epidemia.

Nas últimas semanas, líderes políticos criticaram o governo por sua passividade diante da crise. Alguns deles, como a ultradireitista Marine Le Pen, pediram o fechamento das fronteiras.

*Com informações da EFE

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