Maduro diz que ajuda humanitária é ‘comida podre’ e tentativa de disfarçar invasão militar
Em um pronunciamento aos apoiadores neste sábado (23), o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que a ajuda humanitária oferecida por países como Brasil e Estados Unidos é comida podre e uma tentativa de disfarçar uma invasão militar americana.
“O plano foi conhecido. Quem anunciou foi o próprio Donald Trump. Anunciou que ele está contemplando uma invasão militar na Venezuela”, disse o ditador. “Chegou a hora do povo dizer: ‘Donald Trump, tire suas mãos da Venezuela. Yankee, go home'”, continuou Maduro. “Os problemas venezuelanos devem ser resolvidos pelos venezuelanos, sem a participação de forças estrangeiras”, defendeu.
O ditador também afirmou estar mais forte do que nunca. “Eu estou mais forte do que nunca, mais duro do que nunca. Mais duro do que esta madeira”, disse o ditador, batendo no púlpito onde falava.
Maduro atacou Juan Guaidó, que se declarou presidente da Venezuela, e disse que defenderia a Constituição com sua própria vida. “Nunca me dobrarei, nunca me renderei. Sempre defenderei minha pátria com a vida, se for necessário”, prometeu.
O ditador venezuelano ordenou que as forças armadas e seus simpatizantes saiam às ruas caso algo aconteça com ele. “Se um dia vocês amanhecerem com a notícia de que aconteceu algo com Nicolás Maduro, saiam as ruas, façam a revolução”, disse.
Nos últimos dias, Nicolás Maduro fechou as fronteiras da Venezuela, inclusive com o Brasil, e tem recusado receber a ajuda humanitária. Neste sábado, as milícias armadas da ditadura entraram em confronto com manifestantes na fronteira do país com a Colômbia.
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