Maduro diz que assessor de Guaidó preso pertencia à ‘célula terrorista’

  • Por Jovem Pan
  • 25/03/2019 10h19 - Atualizado em 25/03/2019 10h19
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Agência EFE O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, protestou contra a prisão de seu assessor Roberto Marrero nas redes sociais

O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou que Roberto Marrero foi preso porque ele participa de uma “célula terrorista”. Marrero é chefe de gabinete de Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela e principal opositor de Maduro.

Ele foi preso em casa na última sexta-feira (22), de madrugada. De acordo com relatos, um grupo de agentes secretos encapuzados violaram a residência do assessor parlamentar.

Segundo informações da AVN, agência pública de notícias da Venezuela, as autoridades de segurança venezuelanas capturaram um chefe paramilitar colombiano contratado pela oposição para promover a violência no país.

Nas redes sociais, Guaidó afirmou que Marrero, seu “irmão de luta”, seria julgado nos tribunais venezuelanos por “juízes cúmplices na ditadura”.

Na semana passada, o Grupo de Lima e várias entidades internacionais reagiram à prisão do assessor do presidente interino. “Integrantes do Grupo de Lima rechaçam e condenam energicamente a detenção do ilegal do senhor Roberto Marrero e o ataque inaceitárvel à casa do deputado Sergio Vergara”, diz o comunicado.

Integram o Grupo de Lima os seguintes países: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru.

A Organização das Nações Unidas (ONU) também afirmou, por meio das redes sociais, que está preocupada com a prisão. O órgão cobrou respostas do governo Maduro. “Instamos o governo a respeitar rigorosamente o devido processo e a revelar imediatamente seu paradeiro.”

*Com informações da Agência Brasil

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