Maduro e Guaidó se manifestam após conflito na fronteira; presidente interino diz que crime será punido
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, publicou nesta sexta-feira (22) um vídeo em rede social em que reforça apoio à Força Armada Nacional Bolivariana (FANB). No Twitter, ele escreveu que o objetivo dos militares é garantir paz e defesa integral do país.
A postagem foi feita poucas horas depois de soldados venezuelanos matarem duas pessoas e ferirem outras 15 que tentaram impedir o fechamento da fronteira entre a Venezuela e o Brasil na manhã desta sexta. A ordem foi dada na quinta (21) por Maduro.
“A nossa FANB está mobilizada em todo o território nacional para garantir a paz e a defesa integral do país”, escreveu. “Máxima moral, máxima coesão e máxima ação. Venceremos.” O ditador tenta impedir a entrada no país de ajuda humanitária de outras nações.
Nuestra #FANB está desplegada en el territorio nacional para garantizar la paz y la defensa integral del país. Todo mi respaldo a las REDI y a las ZODI. Máxima moral, máxima cohesión y máxima acción. ¡Venceremos! pic.twitter.com/Pd5XM32tA0
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) February 22, 2019
‘Isso não ficará sem punição’
O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, também usou o Twitter para se manifestar sobre o incidente com os indígenas. “Na comunidade de Kumarakapay, dois soldados atiraram contra pemons que estavam nos postos de checagem”, escreveu.
Os pemons são um dos grupos étnicos que habita a região e, segundo Guaidó, foram atingidos por disparos feitos por militares que apoiam Maduro. “Nossa solidariedade para eles. Isso não ficará sem punição”, afirmou o líder da oposição.
Em mensagem separada, Guaidó acrescentou se dirigiu a militares. “Aos soldados: entre hoje e amanhã vocês definirão como serão lembrados. Nós sabemos que vocês estão com o povo, vocês deixaram isso claro. Amanhã, vocês poderão demonstrar isso.”
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En la comunidad de #Kumarakapay, 2 efectivos disparan ráfagas contra pemones que estaban en el puesto de control de la guardia. Resultado de este crimen: 12 personas heridas y 1 fallecida. Nuestra solidaridad con ellos. No quedará impune. #22Feb— Juan Guaidó (@jguaido) February 22, 2019
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Decidan de qué lado están en esta hora definitiva.
A todos los militares: entre hoy y mañana ustedes definirán cómo quieren ser recordados. Ya sabemos que están con el pueblo, ustedes nos lo han dejado muy claro. Mañana podrán demostrarlo.— Juan Guaidó (@jguaido) February 22, 2019
*Com informações do Estadão Conteúdo
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