Maduro faz ataques a “imperador” Trump e a “vassalo” Juan Manuel Santos

  • Por EFE
  • 27/07/2017 17h15
CAR06. CARACAS (VENEZUELA), 15/12/2015.- El presidente venezolano Nicolás Maduro habla ante un grupo de seguidores en las inmediaciones del palacio presidencial hoy, martes 15 de diciembre del 2015, en la ciudad de Caracas (Venezuela). El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, indicó hoy que no permitirá que la oposición de su país, que ganó el 6 de diciembre pasado una mayoría de dos tercios en las legislativas y con ello el control del Parlamento, consolide un "golpe electoral". EFE/MIGUEL GUTIÉRREZ EFE/MIGUEL GUTIÉRREZ Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro enfrenta rejeições, mas deve promover a Assembleia Nacional Constituinte

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez ataques nesta quinta-feira aos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Colômbia, Juan Manuel Santos, pelos pedidos para que o governo do país suspenda a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

Durante o encerramento da campanha para a eleição dos representantes da Constituinte, que será realizada no domingo, o líder chavista chamou Trump de “imperador” e afirmou que Santos seria um “súdito e vassalo” do presidente americano.

“E no México, o governo mais entreguista e assassino que teve o país, o de (Enrique Peña Nieto), segue fazendo referências ao imperador Donald Trump, que lhe deu a ordem de pedir à Venezuela que suspenda a Constituinte”, disse Maduro, incluindo o presidente mexicano entre seus alvos.

“O que fazemos? A quem obedecemos? Quem manda na Venezuela? Digo ao imperador Donald Trump: na Venezuela manda o povo venezuelano”, afirmou o presidente durante o ato de campanha.

“Mister Trump, go home”, completou Maduro, em inglês, mandando o presidente dos EUA voltar para casa e reafirmando que as eleições para a Constituinte serão realizadas como o previsto.

A Venezuela avança para a votação de domingo em meio a uma onda de protestos contra Maduro. As manifestações pedem que o presidente desista da Constituinte. Muitos dos atos terminaram em confrontos com as forças de segurança e deixaram 103 pessoas mortas.

A oposição e amplos setores da sociedade venezuelana acreditam que a Assembleia Constituinte é uma tentativa de Maduro de consolidar uma ditadura do país. O processo também é criticado por vários países além de EUA, Colômbia e México, entre eles o Brasil.

Mais de 4.500 pessoas foram presas desde o início dos protestos contra Maduro em 1º de abril e centenas ficaram feridas.

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