Maduro interpreta declarações de Trump como “ameaça de morte”

  • Por EFE
  • 19/09/2017 20h09
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EFE Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, classificou o encontro de governantes da América Latina com Trump de "jantar dos judas"

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta terça-feira que, segundo sua interpretação, as declarações de seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a Assembleia Geral da ONU, significam uma ameaça de morte para sua pessoa.

“A ameaça que Donald Trump fez hoje e ontem eu sei interpretar correta e exatamente e quero dizer ao povo: Donald Trump hoje ameaçou de morte o presidente da República Bolivariana da Venezuela”, disse Maduro no palácio presidencial em cadeia obrigatória de rádio e televisão.

Durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, Trump afirmou hoje que a Venezuela está “à beira do colapso total”, e disse que seu país está pronto para adotar novas medidas se Maduro insistir em “impor um regime autoritário”.

Além disso, Trump se reuniu ontem em Nova York com o presidente Michel Temer e os governantes da Colômbia, Juan Manuel Santos; do Panamá, Juan Carlos Varela; além da vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti; em um encontro que Maduro qualificou hoje como o “jantar dos Judas”.

Após a reunião, Trump exigiu a restauração “plena” da democracia e das liberdades políticas na Venezuela, e destacou que a situação atual no país é insustentável, “completamente inaceitável”, lembrando das sanções impostas pelos EUA durante seu mandato contra o governo de Maduro.

Segundo Maduro, estes governantes regionais se reuniram para “receber as ordens do diabo “.

Além disso, ressaltou que ele, como presidente da Venezuela, “seguirá mandando”.

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