Maduro viaja de última hora para participar da Assembleia Geral da ONU

  • Por Jovem Pan
  • 26/09/2018 15h57
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Divulgação O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, viaja para Nova York, onde vai participar da Assembleia Geral da ONU O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, viaja para Nova York, onde vai participar da Assembleia Geral da ONU

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chegou “de surpresa” nesta quarta-feira (26) para participar da Assembleia Geral da ONU, que ocorre em Nova York, nos Estados Unidos. Ele está na lista dos chefes de Estado previstos para discursar no evento mas o governo venezuelano ainda não confirmado presença oficialmente.

Na semana passada, Maduro disse que estava avaliando “as condições de segurança” para participar do debate porque, segundo ele, ele está “na mira” dos assassinos. Nesta quarta, ele publicou um vídeo no Twitter no qual afirmou que traz “a voz de todo seu povo”. “Venho encarregado de Paixão Pátria para defender a verdade”, escreveu o presidente venezuelano.

Encontro

Também nesta quarta, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse estar disposto a se encontrar com Maduro, caso ele esteja na sede das Nações Unidos e queira se “reunir”.

“Não tinha em mente, não é algo em que eu pense. Mas, se puder ajudar as pessoas, é para isso que estou aqui”, afirmou Trump. Ele participa da Assembleia das Nações Unidas em Nova York, nos Estados Unidos.

De acordo com Trump, “todas as opções” estão sobre a mesa para resolver a crise na Venezuela, referindo-se a uma intervenção. “As fortes e as menos fortes. Todas. E vocês já sabem o que quero dizer com fortes”, disse ele. “Eu só quero ver as coisas resolvidas na Venezuela. Quero que as pessoas tenham certeza. Vamos nos preocupar com a Venezuela. O que está acontecendo na Venezuela é uma vergonha”, concluiu o republicano.

Na terça-feira, Trump chegou a dizer que o governo de Maduro “poderia ser derrotado muito rapidamente se os militares decidissem fazer isso”. A CNN informou numa matéria que o presidente norte-americano chegou a conversar com seu gabinete sobre a possibilidade de invadir a Venezuela. O governo venezuelano respondeu: O ministro de Relações Exteriores, Jorge Arreaza, alertou que o país se “defenderia” caso houvesse uma “intervenção” contra o governo de Maduro.

Com informações da agência EFE

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