Estado de Maine bloqueia candidatura de Trump nas primárias para eleições de 2024

Essa é a segunda região a impedir que o ex-chefe de Estado dispute as eleições presidenciais de 2024

  • Por Jovem Pan
  • 28/12/2023 21h31 - Atualizado em 28/12/2023 22h22
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EFE/EPA/ADAM DAVIS Donald trump Ex-presidente dos EUA Donald Trump fala no Aeroporto Internacional do Sul do Texas em Edimburgo, Texas, EUA,

O estado de Maine, nos Estados Unidos, bloqueou nesta quinta-feira, 28, a participação do ex-presidente Donald Trump nas primárias locais, com essa decisão, o nome do magnata não aparecerá nas cédulas das primárias republicanas de 2024. “Ele não está qualificado para ser presidente” de acordo com a 14ª Emenda da Constituição, que exclui da responsabilidade pública aqueles que tenham participado de atos de “insurreição”, disse em um documento oficial Shenna Bellows, secretária de Estado do Maine, responsável pela organização das eleições. A decisão do Maine será impugnada nos tribunais por Trump, anunciou seu porta-voz de campanha, e poderia ser objeto de um recurso final na Suprema Corte dos Estados Unidos. Trump se apressou em condenar a decisão, afirmando que foi tomada por “um esquerdista radical” que era um “ardente apoiador” de Joe Biden. “Estamos testemunhando ao vivo uma tentativa de roubo de uma eleição e a privação do direito de voto do eleitor americano”, denunciou o republicano por meio de sua equipe de campanha.

A região é a segunda a tomar essa decisão. Na semana passada, um tribunal no Colorado havia decidido que o republicano não poderia concorrer à presidência no Estado. Por outro lado, a Suprema Corte de Michigan rejeitou um recurso de quatro eleitores do Estado que buscavam desqualificar Trump das primárias presidenciais. Os eleitores contestavam a elegibilidade do ex-presidente devido ao seu papel no ataque ao Capitólio dos Estados Unidos, em janeiro de 2021. Trump enfrenta uma série de acusações, e no ano que vem vai precisar comparecer algumas vezes ao tribunal, com uma incerteza de como será a eleição nos Estados Unidos devido a sua situação, algo inédito na história do país. Contudo, apesar dos problemas que enfrenta com a Justiça, ele aparece à frente de Joe Biden, atual presidente que irá disputar a reeleição.

 

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