Maior buraco já encontrado na camada de ozônio se fechou, dizem pesquisadores
Os pesquisadores do Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus (CAMS*, em inglês) anunciaram que o maior buraco que já foi registrado na camada de ozônio se fechou neste mês.
Segundo eles, o buraco, localizado sobre o Ártico, cresceu até chegar a mais de 1 milhão de quilômetros de extensão.
Os estudos, no entanto, não relacionam o fechamento do buraco na camada de ozônio ao fato do isolamento social e lockdowns decretados por diversos países durante a pandemia de coronavírus.
Segundo o serviço de monitoramento, o fechamento se deu porque o buraco se formava onde os vórtices polares costumam ser fracos e, por isso, não havia esgotamento de ozônio, no entanto, em 2020, “o vórtice polar do Ártico foi excepcionalmente forte e durou muito”. O fenômeno estava sendo monitorado desde fevereiro e percebeu a dissipação do buraco quando os vórtices se acalmaram na região.
“Além disso, as temperaturas na estratosfera do Ártico eram baixas o suficiente por vários meses no início de 2020 resultando em grandes perdas de ozônio no Ártico”, acrescentaram os pesquisadores.
De acordo com o estudo, o esgotamento de ozônio causado pelo buraco no Ártico foi tão grave que superou os 18 quilômetros de altitude – o que não era visto desde 2011.
The unprecedented 2020 northern hemisphere #OzoneHole has come to an end. The #PolarVortex split, allowing #ozone-rich air into the Arctic, closely matching last week's forecast from the #CopernicusAtmosphere Monitoring Service.
More on the NH Ozone hole➡️https://t.co/Nf6AfjaYRi pic.twitter.com/qVPu70ycn4
— Copernicus ECMWF (@CopernicusECMWF) April 23, 2020
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