Cerca de 1.300 pessoas estão presas sob escombros em teatro destruído em Mariupol
Governo da Rússia nega autoria do ataque e culpa o Batalhão de Azov pelas explosões; cerca de 130 pessoas já foram resgatadas no local

Aproximadamente 1,3 mil pessoas continuam presas no subterrâneo de um teatro que foi bombardeado e destruído na cidade de Mariupol, na Ucrânia, na quarta-feira, 16. O local estava sendo utilizado como abrigo por civis ucranianos, mas, segundo as autoridades locais, foi atacado por bombardeios russos. Cerca de 130 pessoas já foram resgatadas no local, mas a quantidade de civis presos no subterrâneo é até dez vezes maior de acordo com agências de notícias internacionais.
O Ministério da Defesa da Rússia rebate as acusações de Kiev e responsabiliza o grupo nacionalista Batalhão de Azov pela explosão. Depois da destruição do local, o governo da Itália se ofereceu para ajudar na reconstrução do teatro. A explosão acontece em meio ao cerco contra a cidade. Mais de 300 mil ucranianos ainda estão dentro do município, cercado por tropas russas e separatistas. Estimativas do governo ucraniano apontam que cerca de 20 mil pessoas já morreram e que 80% das residências foram destruídas.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.