María Corina agradece aos países europeus por solicitarem a publicação dos registros eleitorais da Venezuela

Alemanha, Espanha, França, Itália, Países Baixos, Polônia e Portugal manifestaram ‘forte preocupação’ com a denúncia da oposição de fraude na reeleição do Presidente Nicolás Maduro

  • Por Jovem Pan
  • 04/08/2024 14h14 - Atualizado em 04/08/2024 14h20
Pedro Rances Mattey / AFP María Corina Machado, vencedora das primárias da oposição na Venezuela, fala em discurso A oposição, porém, publicou ata em um site que daria a González 67% dos votos.

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, agradeceu, neste domingo (4), à Alemanha, Espanha, França, Itália, Países Baixos, Polônia e Portugal pelo seu “compromisso com a democracia” após o pedido de publicação da ata das eleições presidenciais na Venezuela. No sábado (3), em um comunicado publicado pelo governo italiano, estes sete países da União Europeia manifestaram “forte preocupação” com a situação na Venezuela, onde a oposição denuncia fraude na reeleição do Presidente de esquerda Nicolás Maduro e reivindica a vitória do seu candidato Edmundo González Urrutia. “Em nome dos venezuelanos, agradeço esta importante declaração (…), reafirmando o seu compromisso com a democracia”, publicou Machado na rede social X (antigo Twitter).

Veja a publicação:

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Maduro foi ratificado na sexta-feira pela autoridade eleitoral, com linha oficial, como presidente reeleito com 52% dos votos nas eleições realizadas em 28 de julho, contra 43% de González Urrutia. A oposição, porém, publicou ata em um site que daria a González 67% dos votos. O governo chavista descarta a validade dos documentos, enquanto o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ainda não publicou resultados detalhados, alegando que o seu sistema foi hackeado. “Apoiamos a exigência de que as atas que apresentamos sejam verificadas o mais rapidamente possível, a nível internacional e independente”, afirmou Machado. “Da mesma forma, apreciamos o apelo ao fim da perseguição e repressão que nas últimas horas foi cruelmente exercida contra pessoas inocentes que apenas exigem que seja respeitada a soberania popular que exerceram no domingo passado”, acrescentou. Onze civis morreram e mais de 2.000 foram presos em meio aos protestos que eclodiram na segunda-feira em rejeição à proclamação de Maduro.

Publicado por Luisa Cardoso

*Com informações da AFP

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