Covid-19: Militares italianos detêm passageiros e impedem deslocamentos

EFE/EPA/ALESSANDRO DI MEO O primeiro-ministro resolveu estreitar ainda mais as regras de fechamento de atividades na Itália depois de ser pressionado pelos governadores de províncias afetadas, como a Lombardia, e por aqueles do Sul do país que ainda temiam uma fuga moradores do norte em direção a áreas ainda menos afetadas pela covid-19.

A polícia e o Exército italianos estão controlando quem procura trens para outras cidades. Segundo decreto do governo do primeiro-ministro, Giusseppe Conte, assinado no sábado (21) os deslocamentos entre regiões e cidades estão impedidos.

No domingo (22), cerca de 120 passageiros foram impedidos de embarcar na estação central de Milão, capital da Lombardia e centro da epidemia do coronavírus na Itália. Nesta segunda-feira (23), militares do Exército controlavam o embarque na Estação Termini, em Roma.

O primeiro-ministro resolveu estreitar ainda mais as regras de fechamento de atividades na Itália depois de ser pressionado pelos governadores de províncias afetadas, como a Lombardia, e por aqueles do Sul do país que ainda temiam uma fuga moradores do norte em direção a áreas ainda menos afetadas pela covid-19.

No caso dos deslocamentos, o decreto do governo central prevê multa de 208 euros em caso de desobediência e proíbe entre as cidades e regiões o transporte público ou privado, exceto de pessoas autorizadas a viajar ou que cumprem atividade essenciais. Os decretos também mandam fechar até 3 de abril todas as atividades não essenciais na Itália.

O país havia registrado até domingo 59.138 casos de coronavírus no país, dos quais 5.476 pacientes morreram e 7.024 foram curados. A região de Lombardia contava com mais mortos do que a China. Foram 3.456 e 5.865 pacientes curados. Ao todo 17.889 pessoas estavam em tratamento em razão da covid-19 na região.

*Com informações do Estadão Conteúdo