Ministra diz que queda de Boeing da Ethiopian foi causada por falha em sistema
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A ministra etíope dos Transportes, Dagmawit Moges, afirmou que os pilotos do Boeing 737 Max 8 da Ethiopian Airlines que caiu em março utilizaram “várias vezes” todos os procedimentos recomendados pelo montadora do avião, mas mesmo assim não deram conta de evitar a tragédia.
Segundo Moges, uma falha no software de controle de voo da aeronave empurrou o Boeing para o solo, fazendo com que “o procedimento de parada fosse ativado, o que causou a queda da aeronave”.
Durante uma entrevista coletiva, a ministra explicou que piloto e tripulação haviam recebido treinamento suficiente para dar conta de todas as situações de emergência que pudessem envolver o avião.
Com os resultados da investigação preliminar da queda, o governo etíope recomendou que a Boeing reavalie o software e as demais tecnologias instaladas no modelo. Também pediu que as autoridades de segurança aérea revisem todos os Boeings 737 Max 8 que foram paralisados no mundo após a tragédia.
A queda do avião aconteceu em 10 de março, às 8h50 de Adis Abeda (2h50 em Brasília), na altura da cidade de Bishoftu, na Etiópia. Todos os 157 ocupantes da aeronave, que havia sido adquirida em novembro pela companhia, morreram no acidente. A investigação das caixas-pretas do Boeing está sendo realizada na França.
Com Estadão Conteúdo
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