Morales classifica atentado contra Maduro como “crime contra a humanidade”
O presidente da Bolívia, Evo Morales, qualificou neste sábado de “crime contra a humanidade” o atentado, segundo o denominou o Governo da Venezuela, sofrido por seu colega, Nicolás Maduro, em Caracas.
“Esta tentativa de magnicídio, que é um crime contra a humanidade, só mostra o desespero de um império derrotado por um povo valente. A nossa solidariedade. Força irmão presidente @NicolasMaduro e povo bolivariano!”, escreveu Morales em uma das duas mensagens publicadas no Twitter sobre este assunto.
O presidente boliviano, alinhado politicamente com o Governo da Venezuela desde a época de Hugo Chávez (1999-2013), repudiou “energicamente” o que considerou “nova agressão e covarde atentado contra Maduro e o povo bolivariano”.
Repudiamos enérgicamente una nueva agresión y cobarde atentado contra el Hno. Pdte. @NicolasMaduro y el pueblo bolivariano. Después del fracaso en su intento por derrocarlo democrática, económica, política y militarmente, ahora el imperio y sus sirvientes atentan contra su vida.
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) 5 de agosto de 2018
“Depois do fracasso na sua tentativa de derrubá-lo democrática, econômica, política e militarmente, agora o império e seus serventes atentam contra sua vida”, continuou Morales.
O ministro de Informação da Venezuela, Jorge Rodríguez, confirmou que Maduro foi vítima de um atentado com “aparelhos voadores do tipo drone que continham uma carga explosiva”, e que saiu ileso.
Segundo tal informação, vários drones com cargas explosivas foram detonados perto do palanque onde Maduro fazia um discurso, por ocasião da celebração dos 81 anos da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), causando “alguns ferimentos” em sete militares.
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