Morrem 68 jihadistas do EI em duas operações no Afeganistão

  • Por Agência EFE
  • 02/01/2018 09h23
EFE EFE Outros 38 ficaram feridos em duas operações das forças de segurança afegãs no norte e leste do país, informaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes militares

Pelo menos 86 membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), entre eles vários comandantes, morreram e outros 38 ficaram feridos em duas operações das forças de segurança afegãs no norte e leste do país, informaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes militares.

Na província de Nangarhar (leste), as tropas lançaram ontem à noite uma ofensiva no distrito Haska-Mena, na qual morreram 60 combatentes do Estado Islâmico e outros 18 ficaram feridos, disse Shirin Aqha Faqiri, porta-voz do Corpo 201 Selab do Exército.

Na operação, feita contra fortificações e bases do grupo em três aldeias do distrito, também morreu um civil e outros dez ficaram feridos, segundo a fonte, que culpou os jihadistas por estas baixas por utilizar os moradores como “escudos humanos”.

Os feridos foram levados a hospitais da zona.

Na província de Jawzjan (norte), outros 26 membros do EI morreram em uma operação aérea que deixou também 20 feridos em duas aldeias do distrito de Darzab, considerado o principal reduto da formação no norte do Afeganistão.

O porta-voz do Corpo 209 Shaheen, Nasratullah Jamshidi, detalhou que entre os mortos pelo bombardeio estava dois estrangeiros e vários “comandantes importantes” dos jihadistas, como seu “número dois” para o norte do país, Qari Shujah.

“Os nossos bombardeios continuarão e nos próximos dias lançaremos uma grande ofensiva terrestre para tirar com o EI em Darzab”, apontou a fonte.

O EI chegou ao Afeganistão em 2015 em diferentes pontos do país e criou seu principal reduto em Nangarhar, fronteiriça com o Paquistão e fundamental nas comunicações entre os dois países.

Desde então, e embora as autoridades tenham afirmado em diversas ocasiões que reduziram a presença a poucas zonas remotas, a formação jihadista reivindicou alguns dos atentados mais sangrentos no país.

O último deles aconteceu no domingo em Nangarhar, onde uma bomba colocada em uma motocicleta perto de onde acontecia o funeral de um político local deixou 18 mortos e 12 feridos.

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