Morte de mulher de 54 anos é a primeira relacionada à vacina de Oxford no Canadá

As autoridades sanitárias do país já tinham relatado vários casos de trombose possivelmente ligados ao imunizante da AstraZeneca, mas até então todos os pacientes tinham se recuperado

  • Por Jovem Pan
  • 28/04/2021 11h40 - Atualizado em 28/04/2021 12h17
EFE/Bienvenido Velasco/Archivo Dois frascos da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca-Universidade de Oxford Autoridades reiteram que os benefícios superam os riscos potenciais raros da vacina da AstraZeneca

O Canadá anunciou nesta terça-feira, 27, a morte de uma mulher de 54 anos que faleceu após receber a vacina de Oxford e ter uma trombose cerebral. O Hospital Universitário McGill, em Montreal, emitiu uma nota dizendo que o óbito está “possivelmente” ligado ao imunizante da AstraZeneca, apesar de ainda estar aguardando os resultados dos testes para confirmar essa conexão. O Ministério da Saúde autorizou o uso da vacina contra Covid-19 da farmacêutica anglo-sueca para os maiores de 18 anos, embora algumas províncias tenham decidido limitar as idades por medo de casos de coágulo sanguíneo. Desde então, as autoridades sanitárias relataram vários casos de trombose possivelmente ligados ao imunizante, mas em todos os casos os pacientes se recuperaram. Essa foi a primeira morte relacionada à vacina de Oxford no país. O secretário de Saúde da província de Quebec, Horacio Arruda, ressaltou em entrevista coletiva que esse tipo de efeito colateral é muito incomum. “O risco é de um a cada 100 mil”, afirmou. Outras autoridades também reiteraram que os benefícios superam os riscos potenciais da vacina da AstraZeneca. Na última sexta-feira, 23, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, de 49 anos, e a esposa, Sophie Grégoire, de 45, receberam a primeira dose justamente do imunizante desse laboratório.

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