Mortos pelo terremoto na Turquia e na Síria ultrapassam 21.000

Em carta a Erdogan, líderes da União Europeia prometeram intensificar auxílio aos sobreviventes da tragédia

  • Por Jovem Pan
  • 09/02/2023 09h54 - Atualizado em 09/02/2023 20h18
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EFE/EPA/ERDEM SAHIN Terremoto na Turquia Presidente admitiu deficiências nas respostas ao terremoto

O número de mortos no terremoto que atingiu a Turquia e a Síria na segunda-feira, 6, superou a marca de 20.000. O novo balanço foi divulgado nesta quinta-feira, 9, pelas autoridades dos dois países. O vice-presidente da Turquia, Fuat Otkay, informou que seu país contabilizou 17.674 mortos, enquanto a Síria totalizou 3.377, chegando ao total de 21.051 vítimas fatais no país e cerca de 71 mil feridos. Entretanto, as temperaturas abaixo e zero estão dificultando as ações e a situação de possíveis sobreviventes que estejam soterrados sob os escombros. As autoridades acreditam que, passadas 72 horas do terremoto, as chances de encontrar sobreviventes diminuem e que, por isso, pode haver um salto no número de vítimas. Pelo lado dos sobreviventes, existe um descontentamento com as autoridades, com queixas sobre demora nos atendimentos e até a ausência de atuação em alguns locais. O presidente da Turquia, Recap Tayyip Erdogan, admitiu as “deficiências citadas” pelos turcos.

Também nesta quinta-feira, 9, líderes dos países da União Europeia (UE) escreveram uma carta para Erdogan expressando “total solidariedade” com a situação na Turquia e na Síria. Além disso, também ofereceram ajuda adicional aos países. A União Europeia e seus Estados-membros se solidarizam com os povos da Turquia e da Síria diante desta tragédia”, diz a carta, que continua: “Estamos prontos para intensificar nosso apoio em estreita coordenação com as autoridades turcas. Nossos pensamentos permanecem com você e seu povo”. O documento foi publicado no início de uma cúpula da UE em Bruxelas e a possibilidade de uma videoconferência com Erdogan chegou a ser discutida. Apesar da menção à Síria, os líderes do bloco não enviaram uma carta a Bashar al-Assad, presidente sírio.

*Com informações da AFP

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