Múmia é encontrada em mochila de entregador de aplicativo no Peru

Autoridades determinaram que os restos mortais eram de homem com cerca de 600 a 800 anos de antiguidade

  • Por Jovem Pan
  • 28/02/2023 02h00
EFE/Ministerio de Cultura múmia encontrada no peru Restos mortais foram resgatados no sábado de mochila de entregador

Uma múmia pré-hispânica com cerca de 600 a 800 anos de antiguidade foi encontrada dentro da mochila de um entregador de uma empresa de delivery na região peruana de Puno, na fronteira com a Bolívia, informaram fontes oficiais nesta segunda-feira, 28. Em comunicado, o Ministério da Cultura detalhou que os restos mortais, classificados como um bem cultural nacional, foram identificados como os de um homem adulto mumificado presumivelmente proveniente da parte leste de Puno. Fontes da pasta disseram à Agência EFE que o indivíduo tinha mais de 45 anos e aproximadamente 1,51 metro de altura, de acordo com investigações preliminares. A Direção de Cultura de Puno “verificou a autenticidade do objeto cultural pré-hispânico, com uma cronologia relativa de 600 a 800 anos de antiguidade”. Após a descoberta, o ministério ordenou imediatamente a custódia dos restos mortais “a fim de proteger e preservar o patrimônio”. Os serviços competentes agora tomam as medidas necessárias para assegurar a proteção física e legal da múmia, considerada patrimônio cultural do país andino.

A descoberta, segundo a imprensa local, ocorreu no sábado passado, em um mirante em Puno, onde policiais efetuavam a sua habitual patrulha e encontraram três homens consumindo bebidas alcoólicas, um deles com uma caixa de delivery da empresa “Pedidos Ya”. No interior, havia restos humanos em posição fetal e tecidos moles com características correspondentes a de uma múmia, o que foi reportado ao Ministério Público e ao Ministério da Cultura. O entregador alegou que mantinha a múmia na casa dos pais e que a levou para mostrar aos amigos do bairro, segundo o jornal “El Comercio”. Em resposta, o ministério pediu para a população “colaborar ativamente na defesa e proteção” do patrimônio cultural e a comunicar quaisquer descobertas semelhantes às autoridades.

*Com informações da EFE

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