Muro das Lamentações é desinfetado para evitar contágios do novo coronavírus
O Muro das Lamentações, um dos principais locais de oração dos judeus, em Jerusalém, foi desinfetado nesta terça-feira (31) para evitar que os fiéis se contagiem com novo coronavírus ao tocarem nas pedras.
A desinfecção coincidiu com a tradicional limpeza feita antes de Pessach, a Páscoa judaica, quando são removidos os papéis com orações e desejos que os fiéis introduzem nas rachaduras na parede.
Dezenas de milhares de pessoas de Israel e de todo o mundo tocam e beijam as pedras deste lugar ao ar livre, que hoje está praticamente vazio, embora permaneça aberto para orações, com restrições de número e distância entre os presentes.
Na Esplanada das Mesquitas e na Basílica do Santo Sepulcro, no entanto, as portas foram fechadas para o público recentemente.
A cada seis meses é realizada uma limpeza geral para retirar os pedidos, que são recolhidos em bolsas especiais e queimados no Monte das Oliveiras, situado na Cidade Antiga, a parte oriental ocupada de Jerusalém.
Neste ano, os trabalhos foram realizados com máscaras e outros equipamentos de proteção, além de desinfetante para esterilizar o local.
A tradicional limpeza sempre é realizada antes do Rosh Hashaná, o Ano Novo judaico, e antes de Pessach, que neste ano começa em 8 de abril e comemora o êxodo do povo judaico do Egito.
Agora, as celebrações religiosas estarão limitadas devido às medidas de prevenção para conter a disseminação da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
“Durante esses dias difíceis nos quais a praga está se espalhando por todo o mundo e ameaçando as nossas vidas, recolhemos orações de todo o mundo no nosso Templo destruído, orações ao criador do universo para que nos envie uma completa cura e boa saúde”, afirmou o rabino Muro Shmuel Rabinowitz.
*Com informações da Agência EFE
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