Netanyahu cumprimenta Trump por imposição de sanções ao Irã
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, cumprimentou nesta segunda-feira (6) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “pela importante decisão de impor sanções ao Irã”, que serão aplicadas a partir desta terça-feira, e pediu aos países europeus a seguir seus passos.
O chefe do governo considerou em um vídeo que o restabelecimento das sanções “simboliza a determinação de conter a agressão regional do Irã e seus planos para obter de armas nucleares”, em “um momento importante para Israel, os EUA, a região e todo o mundo”.
O primeiro-ministro insistiu que “é hora de deixar de falar” e empreender ações, que para ele “é exatamente o que fez os EUA e o que a Europa precisa fazer”, por isso pediu que os países europeus “que estão falando em deter o Irã deem o mesmo passo”.
O ministro da Educação de Israel, Naftali Bennett, também cumprimentou Trump por “sua atitude corajosa contra o regime tirânico do Irã”, e considerou que o país persa “deve acabar com suas ambições genocidas e sua propagação do ódio, instabilidade e terror em toda a região”.
Por sua vez, o titular de Defesa, Avigdor Lieberman, elogiou o presidente americano por mudar “a forma de proceder em relação ao Irã”, e afirmou que “os acordos equivocados e o apaziguamento foram substituídos por uma iniciativa firme para deter o regime criminoso dos aiatolás”.
O Irã se prepara hoje para o duro golpe que vai representar para sua já prejudicada economia as sanções americanas, que serão adotadas amanhã e afetarão o comércio de ouro e de certos metais e a indústria automobilística, entre outros setores.
Os efeitos das sanções, medidas que hoje foram condenadas novamente pela União Europeia, já são notados antes mesmo de entrar em vigor, com um grande número de companhias estrangeiras reduzindo ou fechando seus negócios no Irã e freando a exportação dos seus produtos ao país.
As tensões entre Israel e Irã aumentaram nos últimos meses no conflito armado da Síria, onde as autoridades israelenses não hesitaram em atacar alvos iranianos para impedir que Teerã estabeleça suas bases perto das suas fronteiras, e recentemente as unidades persas recuaram a 85 quilômetros das Colinas de Golã, ocupadas por israelenses, após um acordo com a Rússia.
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