Netanyahu é retirado às pressas de comício devido a projétil da Faixa de Gaza
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi retirado às pressas de um comício nesta quarta-feira (25) na cidade de Ashkelon, após o lançamento de um míssil da vizinha Faixa de Gaza, que foi interceptado pelo sistema antimíssil.
“Um míssil foi disparado da Faixa de Gaza para o território israelense e interceptado pelo sistema de defesa aérea Cúpula de Ferro”, disse o exército israelense em um comunicado.
Os alarmes antiaéreos levaram à interrupção da cerimônia eleitoral em Ashkelon, onde Netanyahu se dirigia aos seus apoiadores menos de 12 horas antes do início das primárias do seu partido, o Likud.
Nas eleições desta quinta (26), o premiê continuará liderando o partido de direita e será o chefe da lista nas eleições gerais de março de 2020, que serão as primeiras desde que ele foi acusado de propina, fraude e abuso de confiança em três casos de corrupção.
Não é a primeira vez que isto acontece com Netanyahu, que em setembro precisou interromper um evento eleitoral na cidade de Ashdod e ser escoltado por dezenas de agentes de segurança, também por causa do disparo de dois foguetes do enclave palestino.
Nessa altura, também durante a campanha eleitoral, as imagens do chamado ‘Mister Segurança’ saindo escoltado por um alarme foram debatidas e até ridicularizadas por alguns opositores.
Há menos de uma semana, dois foguetes foram disparados da Faixa de Gaza, aos quais o exército israelense reagiu bombardeando alvos militares do movimento islâmico Hamas, que controla a faixa de fato e é responsável por todos os ataques provenientes da região.
Desde o cessar-fogo de 16 de novembro, que continha a mais recente escalada de violência, com 36 gazeus mortos, 16 deles milicianos e 20 civis, houve episódios esporádicos de violência.
Entretanto, o Egito e as Nações estão negociando uma trégua a longo prazo entre Israel e o Hamas, que controla Gaza desde que tomou o poder, em 2007, após o início do apertado bloqueio israelense do enclave onde vivem 2 milhões de pessoas.
*Com informações da EFE
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