Nobel de Medicina vai para pesquisadores que descobriram vírus da Hepatite C
Americanos Harvey J. Alter e Charles M. Rice, e o britânico Michael Houghton vão receber prêmio em dinheiro, que este ano aumentou para 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 63,5 milhões)
O Prêmio Nobel de Medicina de 2020 será dividido entre três virologistas, os americanos Harvey J. Alter e Charles M. Rice, juntamente com o britânico Michael Houghton pela descoberta do vírus da hepatite C, informou nesta segunda-feira o Instituto Karolinska, em Estocolmo. Segundo explicação do instituto, a descoberta permitiu a “existência de exames de sangue altamente sensíveis para o vírus, que praticamente eliminaram a hepatite por transfusão em muitas partes do mundo e, assim, melhoraram consideravelmente a saúde global”.
Alter nasceu em Nova York e atuou durante anos na Universidade Georgetown, até que em 1969 voltou para os Institutos Nacionais da Saúde (NIH, na sigla em inglês). Houghton, nascido no Reino Unido, atuou em seu país e no Canadá, enquanto Rice nasceu em 1952 em Sacramento (Estados Unidos) e trabalha desde 2001 no Rockefeller University Center for Hepatitis C Studies. O Prêmio Nobel de Medicina é o primeiro da rodada destes prestigiados prêmios, que serão seguidos de anúncios em dias sucessivos pelos de Física, Química, Literatura, Paz e por último de Economia, na próxima segunda-feira, 12.
Todos os agraciados recebem um prêmio em dinheiro, que este ano aumentou para 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 63,5 milhões) – um milhão a mais em relação a 2019 -, a ser distribuído em caso de mais de um vencedor. Todos os prêmios são entregues no dia 10 de dezembro, aniversário da morte do fundador, Alfred Nobel, em eventos paralelos em Estocolmo, para cientistas, literatura e economia, enquanto o da Paz será celebrado em Oslo. Tanto os anúncios da premiação quanto a entrega serão em formato reduzido nesta edição devido à pandemia da Covid-19.
*Com Agência EFE
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