Nova delegação dos EUA viaja a Taiwan em meio à crise com China

Segundo o Instituto Americano na ilha serão tratados ‘assuntos relevantes de interesse mútuo’ com autoridades locais

  • Por Jovem Pan
  • 15/08/2022 05h44 - Atualizado em 15/08/2022 05h50
KAZUHIRO NOGI / AFP pelosi sancionada pela China Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, visitou Taiwan em 2 de agosto, aumentando a crise entre seu país e a China

Uma delegação de cinco congressistas dos Estados Unidos viajou neste domingo, 14, a Taiwan em meio à crise com a China gerada pela recente visita à ilha da presidente da Câmara dos Deputados, a democrata Nancy Pelosi. O Instituto Americano em Taiwan, que representa o governo americano na ilha, anunciou em comunicado que a visita durará dois dias e que incluirá reuniões com líderes taiwaneses sobre segurança regional e comércio. A comitiva, que prevê visitar outras partes da região Indo-Pacífico além de Taiwan, é formada pelo senador democrata Ed Markey, os congressistas democratas John Garamendi, Alan Lowenthal e Don Beyer, e a republicana Amata Coleman Radewagen. “A delegação se reunirá com altos cargos de Taiwan para abordar as relações entre Estados Unidos e Taiwan, a segurança regional, o comércio, o investimento, as cadeias globais de abastecimento, a crise climática e outros assuntos relevantes de interesse mútuo”, informou o Instituto Americano. A visita antetior, de Nancy Pelosi, em 2 de agosto, exacerbou a tensão entre EUA e China, que viu o gesto uma demonstração de apoio à independência da ilha, a qual considera território chinês, e respondeu com manobras militares com munição real e sanções contra Taiwan.

Na última quarta-feira, 10, na primeira entrevista coletiva desde a viagem, Pelosi disse que os EUA não permitirão que a China isole Taiwan e afirmou que o objetivo da visita foi reafirmar “a forte relação” entre seu país e a ilha. A Casa Branca tenta se desvincular da visita e ressalta que se tratou de uma decisão pessoal de Pelosi, além de afirmar que continua a apoiar o paradigma de “uma só China”.

*Com informações da EFE

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