Prefeito de Nova York diz que cidade está em alerta para possíveis ataques

  • Por Jovem Pan
  • 03/01/2020 16h01
Ed Reed/Mayoral Photography Office bill de blasio O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, falou sobre a possibilidade da cidade ser atacada após ofensiva americana contra o Irã

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, afirmou nesta sexta-feira (3) que está em contato constante com as autoridades da polícia local, para proteger pontos chaves da cidade, em meio a tensão com o Irã, e a possível represália por ataque realizado pelos Estados Unidos, que matou o líder militar do país Qassem Soleimani.

“Deveremos ficar atentos diante dessa ameaça por um longo período”, afirmou De Blasio, por meio do Twitter. Antes, ele criticou o presidente Donald Trump e disse que o governo americano declarou guerra contra o Irã sem consultar o Congresso. “O povo americano não teve voz nesse assunto.”

O prefeito, após publicar a mensagem, concedeu entrevista coletiva junto com integrantes do alto escalão da polícia. Ele lembrou os traumas que Nova York sofreu devido ao terrorismo e disse temer o estado de guerra entre EUA e Irã.

“Nas décadas recentes, não enfrentamos a realidade de uma guerra contra o governo de um país grande, com uma rede internacional terrorista à sua disposição. Não custa lembrar que Nova York é o alvo terrorista número 1 dos EUA”, disse De Blasio.

“Não queremos antecipar as coisas, mas sabemos que, historicamente, Irã e os aliados estão interessados em posições em Nova York mais destacadas internacionalmente”, completou o prefeito.

Nesta quinta-feira (2), uma ação militar americana matou o comandante da Força Quds, unidade especial dos Guardiões da Revolução Islâmica, general Qasem Soleimani, em Bagdá, no Iraque, e também o vice-presidente das Forças de Mobilização Popular (FMP), milícia iraquiana majoritariamente xiita, Abu Mahdi al-Muhandis.

O comissário de polícia de Nova York, Dermot Shea, indicou, também através do Twitter, que os eventos relacionados a crise estão sendo monitoradas de perto pelas autoridades locais.

*Com EFE

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