Novo toque de recolher entra em vigor em Kiev da noite desta segunda até a manhã de quarta

Prefeito da capital ucraniana comunicou a medida pelas redes sociais

  • Por Jovem Pan
  • 21/03/2022 07h28 - Atualizado em 21/03/2022 08h42
Genya SAVILOV / AFP vitali klitschko Vitali Klitschko, prefeito da cidade de Kiev, capital da Ucrânia

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, anunciou que vai instaurar um novo toque de recolher na capital da Ucrânia a partir da noite desta segunda-feira, 21, até a manhã da próxima quarta, 23. A medida terá início hoje, às 20 horas [15 horas de Brasília), e vai ficar em vigor até 7 horas [2 horas de Brasília] de 23 de março. “O toque de recolher em Kiev e na região será reforçado novamente. Lojas, farmácias, postos de gasolina, instituições não funcionarão amanhã. Portanto, peço a todos que fiquem em casa ou em abrigos – após o alarme. Apenas autorizações especiais poderão circular pela cidade. Seguimos as regras da lei marcial. Acreditamos em nossas Forças Armadas! Vamos ficar juntos! Glória à Ucrânia!”, comunicou o chefe da cidade em sua conta oficial do Telegram na manhã desta segunda.

Atualmente, Kiev está sob ataque das tropas russas, que tentam cercar a cidade. Na noite do último domingo, 20, Klitschko denunciou novos bombardeios no distrito de Podilskyi da capital. “Segundo informações de momento, algumas casas e um dos centros comerciais [foram atingidos]. Equipes de resgate, médicos e policiais já estão a postos”, disse. “Equipes de resgate estão extinguindo um grande incêndio em um dos shopping centers do distrito. Neste momento há uma vítima. A informação está sendo esclarecida”, completou em sua conta oficial do Twitter. Segundo a AFP, o número de mortos já chegou a 0ito pessoas no bombardeio relatado pelo prefeito.

Na semana passada, um toque de recolher de 36 horas já havia sido decretado na capital ucraniana, que durou da noite da terça-feira, 15, até a manhã da quinta, 17. Assim como desta vez, a medida foi adotada porque há uma semana as tropas de Vladimir Putin intensificaram seus ataques nas principais cidades do país, incluindo a capital, que atualmente abriga o poder político da Ucrânia, incluindo o presidente Volodymyr Zelensky e seus ministros.

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