Número de mortos em protestos populares no Chile chega a 23

  • Por Jovem Pan
  • 16/11/2019 16h12
EFE Atos não esfriaram mesmo após o anúncio de um plebiscito

O governo do Chile divulgou neste sábado (16) que 23 pessoas já morreram no país em decorrência das manifestações populares que tomam conta das ruas.

De acordo com a Subsecretaria do Interior, a 23ª pessoa que perdeu a vida durante os atos tinha 29 anos e estava na Praça Itália, no centro de Santiago, quando sofreu uma parada cardíaca. Ela foi atendida pelo Serviço de Atendimento Metropolitano (Samu), levada ao hospital, mas não resistiu.

Depois da morte, o Samu lançou um comunicado dizendo que a polícia continuou lançando jatos de água, disparando balas de borracha e atacando com gás lacrimogêneo, enquanto a manifestante era atendida no meio da rua. Uma integrante da equipe de resgate, inclusive, ficou ferida, segundo o órgão.

“O ataque impediu que déssemos os cuidados necessários a paciente, nos obrigando a atrasar a reanimação e forçando a evacuação, devido a insegurança no local. Como funcionários de saúde, não podemos tolerar a atuação da força policial”, diz nota do Samu.

Nenhum integrante do governo respondeu ao posicionamento do órgão.

Nesta sexta, 268 pessoas foram detidas e 26 manifestantes ficaram feridos, em mais um dia de atos pelo país, que não esfriaram mesmo após o anúncio de um plebiscito sobre a confecção de uma nova Constituição do Chile.

*Com EFE

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