OMS diz que não há urgência para vacinação contra varíola dos macacos

Apesar de aumento dos casos pelo mundo, Organização acredita que boa higiene e comportamento sexual seguro devem ajudar a controlar a propagação

  • Por Jovem Pan
  • 24/05/2022 00h11
  • BlueSky
CDC/Brian W.J. Mahy/Divulgação via REUTERS Varíola dos macacos Varíola dos macacos já foi diagnosticada na Europa, EUA e América do Sul

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não acredita que o surto de varíola dos macacos fora da África exija vacinações em massa, visto que medidas como boa higiene e comportamento sexual seguro ajudarão a controlar a propagação, disse uma autoridade sênior nesta segunda-feira, 23. Em entrevista à Reuters, Richard Pebody, que lidera a equipe de patógenos de alta ameaça na OMS Europa, também afirmou que os suprimentos imediatos de vacinas e antivirais são relativamente limitados. Os comentários ocorrem no momento em que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA disse estar em processo de liberação de algumas doses da vacina Jynneos para uso em casos de varíola dos macacos. Autoridades de saúde pública na Europa e na América do Norte estão investigando mais de 100 casos suspeitos e confirmados da infecção viral no pior surto do vírus fora da África, onde a doença é endêmica.

As principais medidas para controlar o surto são o rastreamento e o isolamento de contatos, disse ele, observando que não é um vírus que se espalha com muita facilidade e nem causou doenças graves até agora. “Não estamos em uma situação em que estamos nos movendo para a vacinação generalizada das populações”, declarou. Não está claro o que está impulsionando o surto. Cientistas tentam entender a origem dos casos e se algo sobre o vírus mudou. Não há evidências de que o vírus tenha sofrido mutação, disse um executivo sênior da agência da ONU separadamente nesta segunda-feira.

*Com informações da Agência Brasil

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.