OMS faz reunião de emergência para discutir epidemia de ebola

  • Por Agência Brasil
  • 17/05/2018 18h47
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Agência EFE EFE De acordo com os integrantes da OMS, é necessário considerar os riscos internacionais do avanço da doença no país africano

A Organização Mundial da Saúde (OMS) marcou para esta sexta-feira (18) uma reunião de emergência para discutir o surto do vírus ebola na República Democrática do Congo. De acordo com os integrantes da OMS, é necessário considerar os riscos internacionais do avanço da doença no país africano.

Nesta quinta-feira (17), a OMS confirmou mais um novo caso suspeito de contaminação do vírus ebola na República Democrática do Congo. Até o momento, há 40 casos suspeitos e o registro de 23 pessoas que teriam morridos em decorrência da doença. É o nono surto no Congo desde a descoberta do vírus em 1976.

Todos os contaminados vivem na região de Bikoro, perto do Rio Congo, a 150 quilômetros da capital provincial Mbandaka, que é uma cidade portuária movimentada. Para o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a situação é preocupante.

“A chegada do ebola em uma área urbana é muito preocupante e a OMS e parceiros estão trabalhando juntos para ampliar rapidamente a busca por todos os contatos do caso confirmado na área de Mbandaka”, acrescentou o diretor regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti.

Além da OMS, várias agências da Organização das Nações Unidas, a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) e entidades humanitárias participam de ações conjuntas para tentar conter o surto da doença.

Foram montados centros de tratamento especial para o ebola. Nos próximos dias, a organização Médicos sem Fronteira calcula que estejam chegando suprimentos, incluindo kits médicos; kits de proteção e desinfecção, kits logísticos e de higiene e medicamentos paliativos para Mbandaka.

Transmitido ao ser humano pelo contato com animais selvagens e pode ser passado de pessoa para pessoa, o vírus ebola pode ser fatal, quando não é tratado.

Um surto na África Ocidental que começou em 2014 deixou mais de 11 mil mortos em seis países. Os sintomas são febre, cansaço, dores musculares, de cabeça e garganta, além de vômitos e diarreia.

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