OMS reforça importância de controlar a pandemia: ‘Lockdowns causaram grandes prejuízos’

Segundo o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, o órgão está analisando mais de 1,7 mil pesquisas sobre o desenvolvimento de medicamentos eficazes contra a Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 25/09/2020 14h46
Salvatore Di Nolfi/EFE Tedros Adhanom é o atual diretor geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstrou mais uma vez preocupação com a pandemia da Covid-19 e os seus impactos na economia global. Nesta sexta-feira, 25, o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reafirmou que é importante controlar o surto do novo coronavírus para estabilizar o lado financeiro dos países. “Lockdowns e o impacto no setor de viagens e no comércio já provocaram grandes prejuízos”, disse um dos principais nomes da OMS, que pediu atenção à segunda onda do vírus que chega na Europa.

Segundo Tedros, a OMS está analisando mais de 1,7 mil pesquisas sobre o desenvolvimento de medicamentos eficazes contra a Covid-19. “Vacinas, testes e remédios eficazes serão vitais para acabar com a pandemia Covid-19 e acelerar a recuperação da economia. Mas essas ferramentas só serão eficazes se estiverem disponíveis para os mais vulneráveis de forma equitativa e simultânea em todos os países”, disse. Até o momento, vários imunizantes estão na fase três de testagem, a última que verifica sua a segurança e eficácia.

Também nesta sexta, a direção da OMS destacou o fato do continente africano estar conseguindo controlar a pandemia. “A transmissão da covid-19 na África se caracteriza por um número relativamente menor de infecções, que tem diminuído nos últimos dois meses. Desde 20 de julho, a região experimentou uma diminuição sustentada dos novos casos de Covid-19. Nas últimas quatro semanas, 77.147 novos casos foram notificados, em comparação com 131.647 nas últimas quatro semanas. Alguns dos países mais afetados, incluindo Argélia, Camarões, Costa do Marfim, Etiópia, Gana, Quênia, Madagascar, Nigéria, Senegal e África do Sul, viram as infecções diminuírem semanalmente nos últimos dois meses”, disse o órgão à AFP.

 

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