ONU condena atentado na Somália e pede união do país contra terror
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou neste domingo o atentado jihadista que deixou pelo menos 215 mortos no sábado na capital da Somália e pediu ao país que se una contra o terrorismo.
Em um comunicado de seu porta-voz, Guterres pediu “a todos os somalis que se unam à luta contra o terrorismo e o extremismo violento e trabalhem lado a lado na construção de um Estado funcional e inclusivo”.
Supostos terroristas da organização Al Shabab explodiram caminhões-bomba contra um movimentado mercado e um hotel, por isso a grande maioria de vítimas, 215 mortos e mais de 350 feridos até o momento, é de civis.
O chefe da ONU enviou suas condolências às famílias afetadas e desejou uma pronta recuperação aos feridos, ao mesmo tempo que elogiou os serviços de emergência e os habitantes de Mogadíscio por sua mobilização para atender as vítimas.
Vários edifícios próximos às explosões ficaram completamente destruídos e os hospitais estão superlotados de feridos, para os quais não há medicamentos suficientes nem de sangue para realizar transfusões.
Guterres reafirmou “o apoio e a solidariedade das Nações Unidas com o povo e o governo da Somália em sua busca por paz e estabilidade”.
O ataque
Os supostos terroristas explodiram os caminhões-bomba em um movimentado mercado e um hotel, por isso a grande maioria de vítimas é de civis.
A Somália vive em um estado de guerra e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Muhammad Siad Barre, o que deixou o país sem um governo efetivo e nas mãos de milícias radicais islâmicas, senhores da guerra que respondem aos interesses de um clã determinado e grupos de criminosos armados.
O chefe da ONU enviou condolências às famílias afetadas e desejou uma pronta recuperação aos feridos, ao mesmo tempo que elogiou os serviços de emergência e os habitantes de Mogadíscio por sua mobilização para atender as vítimas.
Vários edifícios próximos às explosões ficaram completamente destruídos e os hospitais estão superlotados de feridos, para os quais não há medicamentos suficientes nem sangue para realizar transfusões.
Guterres reafirmou “o apoio e a solidariedade das Nações Unidas com o povo e o governo da Somália em sua busca por paz e estabilidade”.
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