ONU diz que legado de Mandela é ‘luz de esperança’ para o mundo
A Organização das Nações Unidas abriu, nesta segunda-feira (24), cúpula sobre a paz dedicada à memória do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, e defendeu que seu legado representa uma “luz de esperança para um mundo dilacerado pelos conflitos e o sofrimento”.
No discurso de abertura, a presidente da Assembleia Geral da ONU, María Fernanda Espinosa, destacou: “foi um líder que nos ensinou que é possível perdoar, que é possível que a reconciliação e a paz se sobressaiam sobre o ódio e a vingança”.
Dezenas de chefes de Estado e de Governo discursarão ao longo do dia nesta cúpula, que lembra o centenário do nascimento de Mandela, e que serve como ponto de partida para uma semana de debates que os líderes terão em Nova York.
Os 193 países da ONU adotarão também nesta segunda (24) uma declaração política a favor da paz, um documento não vinculativo no qual reiteram seu compromisso com a paz global e os direitos humanos.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, defendeu que o ex-presidente sul-africano “personificou os valores mais altos da ONU” e lutou por “uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas em igualdade e harmonia”.
“Hoje, com os direitos humanos sob uma crescente pressão ao redor do mundo, seria muito bom refletir sobre o exemplo deste homem excepcional”, apontou Guterres.
O diplomata português defendeu que é preciso “enfrentar as forças que nos ameaçam com a sabedoria, a coragem e a fortaleza que Nelson Mandela personificou”. “Mandela foi um cidadão global cujo legado deve continuar nos guiando”, ressaltou Guterres.
Sede da ONU ganha estátua de Nelson Mandela em tamanho real
A sede da ONU em Nova York passou a contar nesta segunda-feira com uma estátua em tamanho real do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, um presente da África do Sul em homenagem ao centenário de nascimento do antigo líder, que morreu em dezembro de 2013.
A estátua de Mandela foi instalada antes do início dessa reunião pelo presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa; o secretário-geral da ONU, António Guterres; e a presidente da Assembleia Geral, a equatoriana María Fernanda Espinosa.
*Com Agência EFE
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