ONU prevê fim do surto de Mpox no Burundi com recursos e combate ao estigma

Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o surto como uma emergência em agosto, após a descoberta de uma nova variante do vírus

  • Por da Redação
  • 21/09/2024 08h59
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Glody MURHABAZI / AFP mpox Um paciente que sofre de mpox está sentado num banco do hospital de Kavumu, 30 km a norte de Bukavu, no leste da República Democrática do Congo

Um oficial da ONU (Organização das Nações Unidas) afirmou que o surto de Mpox no Burundi, país da África, pode ser encerrado em poucas semanas, desde que sejam disponibilizados os recursos necessários e que o estigma relacionado à doença seja combatido. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o surto como uma emergência em agosto, após a descoberta de uma nova variante do vírus. Com quase 600 casos confirmados, o Burundi é o segundo país mais afetado na África, perdendo apenas para a República Democrática do Congo. Apesar do número elevado de infecções, não foram registradas mortes até o momento. Paul Ngwakum, representante do Unicef, acredita que é viável controlar a disseminação do vírus rapidamente, contanto que haja financiamento adequado.

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Um dos principais obstáculos enfrentados na luta contra a Mpox é o estigma que envolve a doença, o que dificulta a conscientização da população. Para ajudar no combate à epidemia, o Unicef fez um apelo por quase US$ 60 milhões, que serão destinados ao Burundi e a outros cinco países afetados. É importante ressaltar que cerca de dois terços dos infectados no Burundi são crianças. O Unicef está implementando estratégias para garantir que as crianças possam continuar seus estudos, mesmo durante o isolamento. A organização está trabalhando para retomar os planos de aprendizagem remota, permitindo que os alunos não fiquem sem acesso à educação durante a crise.

A Mpox é uma infecção viral que provoca sintomas semelhantes aos da gripe, além de causar bolhas na pele. Em casos de desnutrição ou outras condições de saúde, a infecção pode ser fatal. Até o momento, a doença foi relatada em 15 países africanos, e o surto ainda não foi controlado, conforme informações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África.

Publicado por Sarah Américo

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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