Oposição critica Theresa May por participação do Reino Unido em “ataque ilegal”

  • Por Jovem Pan
  • 14/04/2018 13h45
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EFE EFE "fragilizada politicamente, May não pediu autorização do parlamento para auxiliar EUA no ataque", diz Ulisses

Neste sábado (14), um dia após a ofensiva ordenada pelo presidente Donald Trump contra a Síria, focos de crítica ao ataque começam a surgir de diversos pontos. Além da repercussão nos EUA, onde o senador Bernie Sanders classificou o ato como ilegal, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, também está tendo que lidar com a forte oposição de rivais políticos.

“No Reino Unido, se faz o mesmo questionamento sobre a legalidade do bombardeio, principalmente porque a primeira-ministra não buscou o apoio do Parlamento para permitir que suas aeronaves fossem utilizadas. Tem-se por convenção no Reino Unido que o primeiro-ministro não faz nenhuma intervenção militar sem uma votação no parlamento. Não é uma obrigação, mas é uma convenção”, afirmou o correspondente internacional Ulisses Neto.

“A May rompeu essa convenção porque está fragilizada politicamente dentro do país devido a separação do Reino Unido da União Europeia. Ela corria um sério risco de levar essa votação ao parlamento e perder. E, no caso de ser derrotada, poderia inclusive acabar forçada a deixar a liderança do Partido Conservador. Consequentemente, o país entraria em uma espiral de crise política muito grave, considerando tudo o que está acontecendo aqui no reino unido, inclusive a separação da União Europeia e agora essa intervenção na Síria”, finalizou.

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