Opositores são presos durante ato de campanha na Venezuela
Os três detidos ampliam para 13 o número de colaboradores da líder oposicionista María Corina detidos antes das eleições no país

Três opositores venezuelanos foram presos de forma arbitrária após organizarem um ato de campanha para as eleições de julho, denunciou neste sábado o candidato à presidência pela maior coalizão opositora do país, Edmundo González Urrutia. Os detidos trabalham no comando de campanha da líder opositora María Corina Machado e “estiveram envolvidos recentemente em um ato do candidato Edmundo González em Maiquetía”, publicou na rede social X (antigo Twitter) o partido Vente. Os três detidos ampliam para 13 o número de colaboradores de María Corina presos, enquanto outros seis, com mandados de prisão, refugiaram-se na embaixada argentina. O governo venezuelano, que não se pronunciou sobre as prisões, acusa a oposição de tramar planos conspiratórios contra Nicolás Maduro, que buscará o terceiro mandato consecutivo.
Existem atualmente 278 presos políticos na Venezuela, segundo um balanço da ONG Fórum Penal. A situação política no país tem gerado preocupações e críticas por parte de organizações internacionais, que pedem respeito aos direitos humanos e à liberdade de expressão. A comunidade internacional tem acompanhado de perto os desdobramentos políticos na Venezuela, especialmente diante das eleições presidenciais que se aproximam.
Publicada por Felipe Cerqueira
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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