Vídeo: Padre batiza bebê de forma violenta na Rússia e mãe tenta impedir

Veículo local disse que o bebê “foi quase morto” e que ficou com arranhões e roxos

  • Por Jovem Pan
  • 14/08/2019 16h32
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Reprodução padre-quase-mata-bebe-em-batismo Padre disse que "nem sempre a cerimônia é tranquila" e que mãe ficou "emocional"

Um padre de uma igreja ortodoxa na Rússia foi banido por um ano depois de um vídeo circular na internet dele batizando violentamente um bebê de um ano de idade. A mãe da criança, que tentou intervir mas foi impedida pelo eclesiástico, apresentou queixa na polícia.

O fato ocorreu na Igreja Marienburg Intercessional, na cidade de Gatchina, que fica a 40 quilômetros de São Petesburgo. O padre, identificado como Foty, mergulha o bebê violentamente na fonte de batismo, enquanto a criança chora e esperneia. Em um momento, a mãe tenta tirar o filho das mães do religioso, que não deixa e volta a agredi-lo.

Confira: 

Um veículo local afiliado à rede de televisão Channel 5 afirmou que o bebê “foi quase morto” e que ficou com arranhões e roxos.

No mesmo dia em que as imagens foram divulgadas, a diocese de Gatchina publicou um pedido oficial de desculpas, escrito pelo bispo Mitrofan, e anunciou que Foty havia sido banido dos seus deveres ministeriais, proibido de vestir roupas clericais e impedido de proferir a bênção durante um ano. “Esperamos que o incidente não se torne um obstáculo para a vida espiritual do bebê e sua família”, disse o comunicado.

Padre disse que ‘nem sempre a cerimônia é tranquila’

O padre se defendeu ao Channel 5, afirmando “que os pais da criança não estavam familiarizados com os rituais da igreja e com o significado do batismo e que não foi explicado a eles como a cerimônia deve ser realizada”.

Segundo Fonty, “a cabeça da criança deve ser mergulhada três vezes na fonte”. Além disso, declarou “que nem sempre a cerimônia é tranquila” e que “a mãe ficou assustada pelo filho e se comportou de forma extremamente emocional”.

“Conforme as regras da igreja, o batismo com pouca quantidade de água só é permitido em caso de doenças sérias ou perigo mortal para a criança”, completou.

Depois do episódio, vários estabelecimentos russos citaram atitudes questionáveis do religioso. A queixa prestada pela mãe está sob investigação da polícia.

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