Palácio de Versalhes é evacuado após nova ameaça de bomba
No último sábado, 14, o antigo castelo real e o Museu do Louvre, em Paris, também suspenderam suas atividades frente a ameaças de ataques; Medidas de segurança foram reforçadas no país devido à possível conexão das ameaças com o conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza
O Palácio de Versalhes, ponto turístico famoso localizado na França, interrompeu suas operações nesta terça-feira, 17, após mais um alerta de bomba ao monumento. “Caros visitantes, Por razões de segurança, o Palácio de Versalhes evacua os visitantes e fecha as suas portas hoje, terça-feira, 17 de outubro. Obrigado pela sua compreensão”, afirmou o comunicado publicado nesta terça-feira, 17, no X (antigo Twitter). No último sábado, 14, o antigo castelo real e o Museu do Louvre, em Paris, foram evacuados após uma ameaça de ataque a bomba. A ameaça ao castelo usado pela monarquia absolutista francesa chegou por meio de uma mensagem anônima no site moncommissariat.fr, que funciona como uma espécie de ouvidoria do governo francês. Estes fechamentos repetiram-se em escolas e estações de trens e metrô por todo o país. A escalada do nível de alerta para um potencial ataque terrorista no território francês começou desde a sexta-feira, 13, quando o governo decretou “estado de alerta de atentado” após um professor ter sido esfaqueado em uma escola na cidade de Arras. Medidas de segurança foram reforçadas no país devido à possível conexão do ataque e das ameaças de bomba com o conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.
O governo francês mobilizou 7 mil soldados da missão antiterrorista Sentinel para apoiar as forças policiais. Na manhã desta segunda-feira, 16, quando as aulas foram retomadas após o ataque, a mesma escola de Arras foi evacuada devido a outro aviso de bomba. Como nos outros casos, o esquadrão antibombas não encontrou nenhum artefato. O agressor, identificado como Mohammed Mogouchkov, um russo de origem chechena na faixa dos 20 anos de idade, era fichado pelas autoridades no registro de segurança nacional, tendo chegado à França em 2008, segundo as primeiras informações policiais. O serviço de Inteligência Interna DGSI vigiava-o “ativamente” desde o verão boreal (hemisfério norte), mas as escutas dos últimos dias não revelaram que se preparasse para entrar em ação, comentou uma fonte desse órgão. A Promotoria Antiterrorista (Pnat) anunciou a abertura de uma investigação por homicídio e tentativa de homicídios em relação com empreitada terrorista, entre outras acusações.
*Com informações da EFE e AFP
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