Patrícia Bullrich, terceira colocada nas eleições da Argentina, declara apoio a Javier Milei

Candidata disse que, apesar das diferenças, escolheu a mudança proposta pelo ultraliberal, mas enfatizou que não significa um pacto para um eventual governo; 2º turno está marcado para 19 de novembro 

  • Por Jovem Pan
  • 25/10/2023 15h11 - Atualizado em 25/10/2023 15h28
EFE/Enrique García Medina patricia bullrich Ex-candidata Patricia Bulrich participa junto com seu companheiro de fórmula, Luis Petri

A ex-candidata à presidência da Argentina, Patrícia Bullrich, vai apoiar o ultraliberal Javier Milei, que ficou com a segunda posição no primeiro turno e disputará o cargo com Sergio Massa, que surpreendeu e saiu na frente. “Temos diferenças com Milei, por isso competimos. No entanto, enfrentamos o dilema da mudança ou da continuidade mafiosa. A maioria escolheu a mudança, nós a representamos”, disse a conservadora, durante coletiva de imprensa após se reunir com Milei. Apesar do apoio, ela enfatizou que não significa um pacto para um eventual governo. “Ratificamos nossa defesa até o fim dos valores de mudança e liberdade. A urgência do tempo nos pede para não sermos neutros diante da continuidade do kirchnerismo através de Massa”, apontou a ex-candidata.

Terceira colocada no primeiro turno de 22 de outubro, com quase 24% dos votos (6,2 milhões), Bullrich esclareceu que não falava em nome de sua formação, o Partido Proposta Republicana (PRO, direita), nem da coalizão Juntos pela Mudança, integrada também pelos sociais-democratas da União Cívica Radical e da Coalizão Cívica. “Demos por encerrados certos enfrentamentos. Nós não falamos sobre o governo. Não estamos em um acordo, nem em um pacto com Javier Milei. Falamos sobre nossa postura frente à sociedade que votou em nós e que quer nos ouvir”, acrescentou. A Juntos pela Mudança ainda não anunciou uma posição comum com vistas ao segundo turno da eleição presidencial. O presidente da União Cívica Radical, Ernesto Sanz, alertou que um apoio a Milei põe em risco a continuidade da coalizão.

*Com informações das agências internacionais 

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