Covid-19: Pequim registra mais 22 casos ligados a surto em um mercado local

  • Por Jovem Pan
  • 21/06/2020 12h00
EFE/EPA/WU HONG Ao todo, 6.339 pessoas seguem sob acompanhamento das autoridades sanitárias chinesas

Pequim, capital da China, registrou mais 22 casos de infecção pelo novo coronavírus, segundo boletim apresentado neste domingo, elevando o total registrado desde o surgimento do surto em um mercado local para 227.

De acordo com a Comissão Nacional de Saúde, 397 contatos ligados às pessoas contaminadas foram liberados de observação médica nas últimas 24 horas. Ao todo, 6.339 pessoas seguem sob acompanhamento das autoridades sanitárias.

Além disso, nas últimas 24 horas, foram detectados três casos considerados suspeitos de infecção. Além disso, houve seis diagnósticos de assintomáticos, que a China não contabiliza como confirmado.

Testagem

Até o momento, Pequim realizou mais de 2 milhões de testes, atingindo 10% da população, para tentar conter o avanço do novo coronavírus. Hoje, um porta-voz do governo da cidade garantiu que há capacidade para realizar 250 mil exames diários, contra 8 mil da semana passada.

No entanto, foi pedido que as pessoas não saiam de massa para fazer a detecção, já que há registro de longas filas para a realização do teste, provocando aglomerações e aumentando o risco do contágio.

Restaurantes, mercados, universidades, entre outros estabelecimentos passaram por processo de desinfecção. O mercado de Xinfadi, por exemplo, foi todo limpo de vírus e bactérias, poucos dias após a confirmação do surto, que surgiu no local.

Moradores de locais considerados não podem deixar a cidade, mas há recomendação de que toda a população siga em Pequim, exceto por alguma emergência, desde que seja apresentado um atestado médico, comprovando o bom estado de saúde.

O epidemiologista Zhang Wenhong, em entrevista a jornal “Global Times”, garantiu que o surto de Pequim não é uma segunda onda de infecções pelo novo coronavírus, mas sim um surto espontâneo, de curto período de tempo, que já está sob controle.

“Uma segunda onda suporia muitos mais casos, após a transmissão do vírus por um tempo”, afirmou o especialista.

*Com Agência EFE

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