Pequim entra no Ano Novo chinês sem foguetes e fogos de artifício

  • Por EFE
  • 16/02/2018 12h10
EFE/ROMAN PILIPEY Devoto budista queima incenso durante orações no templo Yonghegong Lama durante o Ano-Novo chinês em Pequim

Pequim entrou nesta sexta-feira no Ano Novo chinês de maneira incomum, sem fogos de artifício e foguetes, após a proibição no ano passado para evitar níveis altos de contaminação na capital da China, embora nos arredores possam ser usados ao longo do ano.

Nas ruas da capital não tiveram vestígios de pólvora, uma imagem muito diferente de anos anteriores, onde desde a meia-noite até as primeiras horas da manhã eram disparados fogos de artifício para afugentar os maus espíritos.

Um grande número de policiais vigiaram constantemente as ruas para garantir a segurança e o respeito da nova lei durante o Ano Novo, desta vez sob a influência do cachorro, segundo o horóscopo chinês.

Os esforços das autoridades para reduzir a contaminação levaram à proibição dos fogos de artifício em 444 cidades da China desde o ano passado, entre elas a vizinha Tianjin, Hefei e Changsha.

Embora sejam um símbolo nacional, não é a primeira vez que Pequim proíbe os fogos de artifício, que foram inventados pelos próprios chineses.

Em 1993, as autoridades de Pequim proibiram o uso de fogos de artifício na área urbana, alarmadas pelos numerosos incêndios e feridos causados a cada ano por estes artefatos no país, mas em 2005 o uso deles foram novamente liberado.

Outras cidades chinesas emitiram proibições similares nos anos 1980 e 1990, mas tiveram que abolir-las devido à pressão popular.

Há séculos estes artefatos foram usados pelos soldados chineses como arma ou método de comunicação, mas atualmente são explodidos em festas com a crença tradicional de que seu forte ruído assusta os demônios.

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