Polícia britânica prende homem por conexão com explosão no metrô de Londres

  • Por Estadão Conteúdo
  • 16/09/2017 10h06
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EFE/Andy Rain Estação de metrô de Parsons Green, em Londres (Reino Unido), onde bomba deixou feridos

A polícia britânica informou neste sábado que deteve um homem de 18 anos no sul da Inglaterra que estaria envolvido com a explosão no metrô de Londres, classificando a prisão como “significativa”.

“Esta prisão levará a mais atividade de nossos agentes. Por razões de investigação, não vamos dar mais detalhes sobre o homem que prendemos nesta fase”, disse o vice-comissário assistente Neil Basu, coordenador nacional para o policiamento antiterrorista. “Embora estejamos satisfeitos com o progresso alcançado, essa investigação continua e o nível de ameaça permanece crítico”.

Não estava claro se o homem preso é o suposto responsável pelo ataque, que a polícia local considera terrorista.

Uma bomba caseira explodiu parcialmente em uma estação de metrô de Londres, manhã de sexta-feira, ferindo 30 pessoas, o que mobilizou o efetivo policial para encontrar os responsáveis.

O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque por meio da agência de notícias Amaq, de acordo com o SITE Intel Group, que monitora o tráfego extremista de internet, mas não houve indicação independente do papel do grupo. Em uma declaração separada, o grupo disse que havia implantado vários explosivos, mas apenas um detonou. Isso também não pode ser verificado de forma independente.

Na sexta-feira, a primeira-ministra britânica, Theresa May, disse que a ameaça de um ataque terrorista no país tinha sido levada ao nível crítico, o mais alto em uma escala de cinco patamares, o que significa que o governo considera que um novo ataque pode ser iminente.

A última vez que a avaliação da ameaça foi aumentada para tal nível foi em maio, quando a polícia suspeitava que o homem-bomba que matou 22 pessoas em um show na cidade britânica de Manchester poderia ter tido um cúmplice. A polícia reduziu seu nível de ameaça ao terrorismo de volta ao grave menos de uma semana após o ataque, depois de ter feito prisões.

Fonte: Dow Jones Newswires

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