Ponte da Amizade é reaberta após mais de seis meses fechada

Comerciantes do local protestaram pelo impacto econômico causado pelo bloqueio

  • Por Jovem Pan
  • 15/10/2020 11h52
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MARCIO FERNANDES/ESTADÃO CONTEÚDO Ponte entre Brasil e Paraguai A passagem será permitida, a princípio, somente para veículos e caminhões de carga e das 5h às 14h

A Ponte da Amizade, principal passagem da fronteira do Paraguai com o Brasil, foi reaberta nesta quinta-feira (15) após mais de seis meses fechada por causa da pandemia de Covid-19 e em meio a protestos de comerciantes pelo impacto econômico causado pelo bloqueio. O governo do Brasil confirmou a reabertura da fronteira com o país vizinho em portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de ontem.

O ministro das Relações Exteriores paraguaio, Federico González, confirmou a reabertura da ponte que liga Ciudad del Este e Foz do Iguaçu (PR). A passagem será permitida, a princípio, somente para veículos e caminhões de carga e das 5h às 14h — seguindo protocolos de saúde. A liberação da passagem vinha sendo exigida por comerciantes e produtores de Ciudad del Este, capital do Departamento de Alto Paraná, devido ao prejuízo causado pelos meses em que a ponte ficou fechada. A ponte é a principal ligação entre as duas nações e, antes de seu fechamento, recebia tráfego de 40 mil veículos por dia — além de 100 mil pessoas a pé. No dia 21 de setembro, o governo paraguaio aprovou o protocolo sanitário para uma reabertura controlada da fronteira terrestre com o Brasil.

Na manhã desta quinta-feira (15) o presidente Jair Bolsonaro destacou a decisão de reabrir a ligação com o Paraguai em uma rede social, divulgando o artigo sexto da portaria. “As restrições de que trata esta portaria não impedem a entrada de estrangeiros no País por via terrestre, entre a República Federativa do Brasil e República do Paraguai, desde que obedecidos os requisitos migratórios adequados à sua condição, inclusive o de portar visto de entrada, quando este for exigido pelo ordenamento jurídico brasileiro”.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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