Por conta de crise na Venezuela, Colômbia notifica Unasul sobre saída do bloco
O presidente colombiano Iván Duque anunciou nesta segunda-feira (27) que notificou a Unasul (União de Nações Sul-Americanas) sobre a decisão de retirar o país do bloco por considerar que o grupo não denunciou o tratamento brutal dado pelo governo da Venezuela a seus cidadãos.
A saída se tornará efetiva em seis meses, segundo o presidente da Colômbia. “Quero informar os colombianos de que o senhor ministro das Relações Exteriores da República [da Colômbia] enviou à Unasul a carta em que denunciamos o tratado constitutivo dessa entidade”, disse.
Durante coletiva de imprensa, Duque criticou a Unasul por nunca ter denunciado o cometido por Nicolás Maduro e criticou que o bloco não exerceu o dever de garantir que as ações do regime chavista não constituíssem a eliminação das liberdades dos cidadãos.
Para o colombiano, o bloco “serviu aos propósitos de uma ditadura”.
A decisão de retirar a Colômbia do bloco era uma promessa de campanha de Iván Duque.
Criada em maio de 2008, a Unasul atua como um mecanismo de coordenação e integração para desenvolver um espaço integrado entre os países que compõem o bloco.
Sem a Colômbia, o grupo passa a ser formado por Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
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