Por Covid-19, Nova York facilitará votação por correio para eleições de novembro

Presidente Donald Trump é contra a votação por correio, alegando que o processo pode ser fraudulento

  • Por Jovem Pan
  • 20/08/2020 16h25
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Element5Digital/Pexels Eleições para presidente acontecem em meio a pandemia da Covid-19

A pandemia da Covid-19 está exigindo que estados americanos criem alternativas para as eleições de novembro para a Presidência. O estado de Nova York anunciou nesta quinta-feira, 20, algumas normas para facilitar a votação por correio. O governador Andrew Cuomo assinou uma nova lei que permite que todos os eleitores solicitem a partir de hoje o voto por correio caso estejam preocupados com o novo coronavírus. Mais de 12 milhões de eleitores registrados poderão se pronunciar sem comparecer pessoalmente às urnas.

“O acesso ao voto é um dos pilares básicos da nossa democracia. Com a pandemia de Covid-19, temos que garantir que ninguém seja pressionado a colocar a saúde em risco para exercer seu direito constitucional de votar”, informou em comunicado a líder da maioria do Senado estadual, a democrata Andrea Stewart-Cousins. Segundo as autoridades, as novas normas também contêm disposições destinadas a assegurar que todos os votos sejam contados, principalmente depois dos problemas experimentados nas recentes eleições primárias do estado e dos longos atrasos na divulgação de alguns resultados.

A legislação prevê que as mesas deverão contar todas as cédulas de voto com selos do correio do dia das eleições ou de antes e recebidas no prazo de até sete dias após a votação. As cédulas de voto não carimbadas recebidas até 4 de novembro, o dia seguinte às eleições, também serão contabilizadas Ao longo das últimas semanas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem feito campanha contra a votação por correio, método que, segundo ele, ocasionará fraudes.

*Com Agência EFE

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