Portugal chega a 100 mortes; profissionais de saúde se queixam de condições
A ministra da Saúde de Portugal, Marta Tremido, anunciou, neste sábado (28), que foram registradas 34 mortes a mais em decorrência da infecção pelo novo coronavírus, elevando o total para 100, em dia do lançamento de um alerta sobre a situação de profissionais da área de saúde.
A integrante do governo revelou ainda que além do aumento de 31% nos óbitos, em comparação com boletim divulgado na véspera, o número de pessoas infectadas subiu 21%, chegando a 5.170. Quase um sexto, 764 pacientes, são médicos, enfermeiros ou auxiliares.
Segundo Temido, a região norte de Portugal segue sendo a mais afetada pelo novo coronavírus, com 3.035 casos registrados e 44 mortes.
A ministra destacou que o principal objetivo do governo neste momento é aumentar o número de testes na população, para conter o contágio em todo o território, já que entre 1º e 26 de março foram realizados 40 mil diagnósticos.
De acordo com a titular da pasta, chegaram ao país nos últimos dias novos 60 mil testes e outros 200 mil estão sendo aguardados até o fim do mês, junto com 100 toneladas de equipamentos de proteção individual.
A estimativa do governo é que o pico máximo de contágios em Portugal chegue apenas no fim de maio, depois de primeira previsão de que aconteceria em meados de abril, mas sem números expressivos como de Itália e Espanha.
“E durará vários dias”, apontou a diretora geral de Saúde, Graça Freitas”.
Equipes de Saúde em risco
Nos últimos dias, cresceu o número de alertas feitos por sindicatos de médicos, enfermeiros, farmacêuticos e outros profissionais de saúde, pela exposição sofrida durante o tratamento de pacientes com Covid-19.
A queixa é pela falta de material de proteção, principalmente de máscaras, o que seria um dos motivos pelo alto número de contágio entre as diferentes categorias.
*Com Agência EFE
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