Premiê da Austrália pede desculpas por viajar ao Havaí durante incêndios

  • Por Jovem Pan
  • 22/12/2019 08h42 - Atualizado em 22/12/2019 08h43
EFE australia incendio Morisson estava no Havaí com a família e interrompeu a viagem após muitas críticas de opositores e de parte da população

O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, pediu, neste domingo (22), desculpas à população por ter saído de férias em meio a uma das piores ondas de incêndios florestais que atingem o país nos últimos anos.

Morisson estava no Havaí com a família e interrompeu a viagem após muitas críticas de opositores e de parte da população, que consideravam que faltava liderança ao país para enfrentar uma tragédia ambiental que provocou quatro mortes nesta semana.

“Entendo a insatisfação das pessoas ao saber que eu estava de férias com a minha família enquanto suas famílias estavam sob grande pressão. Aos australianos que decepcionei, peço desculpas por isso”, afirmou Morrison em entrevista coletiva.

O primeiro-ministro conversou com jornalistas depois de visitar o quartel do Serviço Rural do Corpo de Bombeiros de Nova Gales do Sul, em Sidney. O estado é um dos mais afetados pela onda de incêndios.

Quatro pessoas já morreram em incêndios

A Austrália enfrenta altas temperaturas, perto de 47º C, e ventos fortes que podem agravar as centenas de incêndios que já causaram quatro mortes nas últimas 48 horas.

A periferia de Sydney, a maior cidade do país, concentrou grande parte dos esforços dos bombeiros no sábado (21), pois ventos fortes – que devem atingir 80 quilômetros por hora – dificultam a contenção e a extinção das chamas.

As autoridades declararam a área e seus arredores em condições catastróficas – o nível mais alto de alerta de incêndio na Austrália.

O fogo é alimentado pela onda de calor que afeta grande parte do país, onde esta semana o recorde nacional de temperatura média foi quebrado duas vezes.

Neste domingo (22), o Corpo de Bombeiros local conta melhores condições. As temperaturas estão na casa dos 30º C.

*Com informações da Agência Brasil e da EFE

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